Milhares de pessoas saíram à rua em Nova Iorque em protesto 'anti-Trump'

Milhares de pessoas saíram hoje à rua em Nova Iorque e noutras grandes cidades dos Estados Unidos no segundo dia de protestos 'anti-Trump' no espaço de duas semanas, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

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Lusa
19/04/2025 23:40 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

EUA

Nos cartazes empunhados pelos manifestantes em Nova Iorque liam-se frases como "Nenhum rei na América" e "Resista à tirania", ao lado de imagens do Presidente norte-americano, Donald Trump, com bigode ao estilo do que usava o líder nazi Adolf Hitler.

 

"A democracia corre grande perigo", disse à AFP uma descendente de sobreviventes do Holocausto, Kathy Vali, de 73 anos, defendendo que o que os pais lhe contaram sobre a ascensão do nazismo na Europa na década de 1930 "está a acontecer [nos Estados Unidos]".

Para esta norte-americana, "a diferença com os outros fascistas (...) é que Trump é demasiado estúpido para ser eficaz, e a sua equipa está dividida".

Os manifestantes focaram-se particularmente na política anti-imigração da administração Trump, numa altura em que o Supremo Tribunal suspendeu as expulsões de imigrantes baseadas numa lei de 1798 sobre "os inimigos estrangeiros".

"Os imigrantes são bem-vindos aqui" foi uma das frases entoadas pelos manifestantes em Nova Iorque.

Outra das cidades norte-americanas que foram hoje palco de manifestações 'anti-Trump' foi a capital do país, Washington D.C., onde se situa a Casa Branca, a residência e gabinete do presidente norte-americano.

Os protestos foram organizadas pelo grupo 50501, número que representa as 50 manifestações nos 50 estados do país e que resultou num movimento único de oposição ao multimilionário republicano.

O movimento é "uma resposta rápida e descentralizada às ações antidemocráticas e ilegais da administração Trump e dos seus aliados plutocráticos", lê-se no site do 50501.

De acordo com o grupo, estavam planeadas cerca de 400 manifestações para hoje.

É difícil saber-se quantas pessoas participaram nas manifestações, tendo em conta que muitos departamentos de polícia se recusam a fornecer números.

Leia Também: Supremo dos EUA suspende deportação de migrantes venezuelanos

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