Segundo o chefe do departamento médico dos bombeiros, Alon Ben Nun, esta é "uma situação parcialmente estável" e esperam "mantê-la assim, mas o tempo está a mudar".
"Os ventos fortes estão a vir do lado oeste de Israel, entre 50 e 60 quilómetros por hora. Temos algumas horas, até às 20h00, para nos aguentarmos e, se conseguirmos aguentar, atingiremos o objetivo de parar o fogo", explicou Ben Nun no centro de comando dos bombeiros, citado pela Efe.
As equipas de emergência, coordenadas a partir de um centro de comando situado numa zona industrial perto de Eshtaol (a cerca de 20 quilómetros de Jerusalém), trabalham desde a manhã de quarta-feira para apagar uma vaga de incêndios florestais que já queimou mais de 2.000 hectares nos arredores da cidade.
Onze aviões foram mobilizados assim que a luz permitiu os voos e esperava-se a chegada de mais oito aparelhos ao longo do dia vindos de Itália e Chipre, disseram as autoridades.
O jornal The Jerusalem Post referiu também o envolvimento de três helicópteros de combate a incêndios e um helicóptero adicional.
O fogo afeta 11 setores e estava a ser combatido em terra por cerca de duas centenas de equipas de bombeiros, segundo informações das autoridades citadas pela agência Efe.
Milhares de pessoas foram retiradas de casa na quarta-feira e continuavam hoje a ser evacuadas sete comunidades.
Dezassete bombeiros ficaram feridos, dois dos quais foram levados para hospitais, e 19 civis ficaram feridos por inalação de fumo.
Os incêndios deflagraram na quarta-feira nas montanhas perto de Jerusalém e continuavam hoje fora de controlo, embora a polícia tenha anunciado que as estradas encerradas foram reabertas.
Ventos fortes e tempo seco ajudaram à propagação das chamas, cuja origem era ainda desconhecida.
Israel pediu ajuda internacional e Espanha, França, Roménia, Croácia, Itália e Ucrânia anunciaram o envio de aviões para ajudar a combater os incêndios.
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