Vários adeptos do Club Brugge atacaram estabelecimentos comerciais, na noite de domingo, com cenas particularmente violentas captadas em vídeos a circular nas redes sociais, que mostram indivíduos mascarados a causar danos em montras e mobiliário urbano.
Um porta-voz da polícia, em declarações à estação de televisão local BX1, referiu que também se registaram confrontos entre agentes e adeptos de ambas as equipas, uma vez que "os do Bruges procuravam o confronto com os do Anderlecht".
O Club Brugge condenou "veementemente" os incidentes e ofereceu-se para cooperar na identificação dos autores dos incidentes.
"O futebol não pode servir de cobertura para a violência", disse um porta-voz do clube flamengo à agência de notícias belga, acrescentando que o Club Brugge "cooperará com a polícia para identificar os indivíduos envolvidos".
O presidente da Câmara de Bruxelas, o socialista Philippe Close, também criticou os distúrbios e destacou a natureza racista do violento incidente.
"Condeno veementemente a violência racista cometida por certos adeptos do Club Brugge. São atos inaceitáveis e intoleráveis. Agradeço às autoridades policiais a sua rápida intervenção", afirmou o presidente da câmara da capital.
Philippe Close pediu ainda que os envolvidos sejam banidos dos estádios e julgados, uma vez que Bruxelas é "uma cidade aberta, orgulhosa da sua diversidade" e não deixará que "os bandidos de extrema-direita a manchem".
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