Universidade de Columbia despede 180 investigadores devido a cortes de Trump

A Universidade de Columbia, em Nova Iorque, anunciou o despedimento de 180 trabalhadores, depois do corte de 400 milhões de dólares pelo governo de Donald Trump, empenhado em uma ofensiva contra instituições de ensino consideradas demasiado progressistas.

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© CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images

Lusa
06/05/2025 23:52 ‧ ontem por Lusa

Mundo

EUA

Grande apoiante dos dirigentes de Israel, Trump acusa universidades de renome, como Columbia ou Harvard, de antissemitismo devido aos movimentos de contestação ao genocídio na Faixa de Gaza, nos seus espaços ou, de forma geral, por serem focos de contestação progressista.

 

No início de março, o governo federal cortou 400 milhões de dólares à universidade, dos quais 250 milhões na área da saúde.

Na terça-feira, a direção da instituição indicou, em comunicado, que teve de fazer "escolhas difíceis", para "preservar" as "capacidades de investigação".

Como detalhou, "infelizmente, hoje cerca de 180 dos nossos colegas que trabalhavam em projetos de investigação que beneficiavam de fundos federais suprimidos receberam um aviso de não renovação ou de despedimento".

O total dos envolvidos "representa cerca de 20% das pessoas que trabalham em projetos de investigação".

A direção da Universidade não revelou a identidade dos investigadores nem os projetos de investigação afetados.

As receitas de Colúmbia atingiram os 6,6 mil milhões de dólares, em 2024, dos quais 1,3 mil milhões em "ajudas governamentais", conforme o seu sítio.

Outra universidade em braço de ferro com Trump, a de Harvard, vai ser totalmente privada de financiamento federal, garantiu na segunda-feira a secretária da Educação, Linda McMahon.

Desde que Trump lançou esta campanha de ataque às universidades, a França e a União Europeia procuram atrair investigadores e cientistas não pertencentes ao espaço europeu, em particular os ameaçados nos EUA.

 

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