Num telefonema com o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, Subrahmanyam Jaishankar, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos "sublinhou a necessidade de uma redução imediata da escalada", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, através de um comunicado.
"Manifestou o apoio dos Estados Unidos ao diálogo direto entre a Índia e o Paquistão e encorajou a continuação dos esforços para melhorar as comunicações", acrescentou a porta-voz.
Durante o telefonema com Sharif, Rubio "reiterou os seus apelos para que o Paquistão tome medidas concretas para pôr termo a todo o apoio a grupos terroristas", indicou ainda Tammy Bruce.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apelou ao Paquistão para que tome medidas concretas para pôr termo ao apoio a grupos terroristas.
Na quarta-feira, Trump instou a Índia e o Paquistão a cessarem imediatamente as hostilidades, numa altura em que os dois países vizinhos, ambos potências nucleares, se envolveram no mais sério confronto militar das últimas duas décadas.
A Índia e o Paquistão acusaram-se hoje mutuamente de efetuar ataques com drones, com explosões a serem sentidas na Caxemira sob administração indiana, mais precisamente na cidade de Jammu.
A tensão entre os dois países vizinhos aumentou desde o ataque, de 22 de abril, que matou 26 turistas indianos em Pahalgam, uma cidade turística da Caxemira indiana.
A Índia acusa o Paquistão de apoiar os homens armados que levaram a cabo o ataque, acusação que Islamabad nega.
A região de Caxemira foi dividida entre a Índia e o Paquistão quando estes se tornaram Estados independentes, em 1947, mas ambos os países continuam desde então a reivindicar total soberania sobre a região.
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