Assaf Levy, médico e antigo guarda da unidade prisional de Nachshon, foi acusado de atacar o preso enquanto as suas mãos e pés estavam amarrados.
Levy apresentou posteriormente um relatório médico falso sobre o incidente e a condição do preso, negando-lhe a oportunidade de se reunir com o seu advogado.
O guarda deu um soco na cara do preso, empurrou-o contra uma das paredes da cela e fez com que o jovem caísse no chão. Outros guardas tentaram, em vão, detê-lo, de acordo com os depoimentos recolhidos, segundo o jornal The Times of Israel.
Levy, que negou as acusações, não incluiu detalhes sobre o ataque no seu relatório e esclareceu que o detido sofreu apenas "ferimentos ligeiros" depois de "escorregar" devido à presença de água no chão. No entanto, acabou por se declarar culpado de algumas das acusações, incluindo agressão a um menor.
O tribunal, que considerou este um caso excecional, lamentou a "violência brutal" infligida ao menor e afirmou que se tratava de um caso de "violação de valores básicos por um guarda prisional veterano".
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