O governo deste território indiano situado nos Himalaias, Jammu e Caxemira, confiará a estes ex-militares a "proteção das infraestruturas vitais" em todo o território, segundo um comunicado de imprensa.
Cerca de 4.000 foram registados como voluntários não combatentes.
Destes, 435 possuem uma licença de porte de arma pessoal, segundo as autoridades, o que "aumenta consideravelmente a sua capacidade de reação eficaz" em caso de ameaças de segurança localizadas.
A Índia tem já cerca de meio milhão de soldados permanentemente presentes na sua parte de Caxemira.
Em 22 de abril, 26 turistas foram mortos num atentado no popular local turístico de Pahalgam.
O massacre desencadeou o mais grave confronto militar das últimas décadas entre a Índia e o Paquistão, que disputam a soberania de toda a Caxemira desde a sua independência em 1947.
No sábado passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou um acordo de cessar-fogo entre os dois países.
Pelo menos 115 pessoas foram mortas durante a crise - incluindo os 26 turistas -, segundo um balanço elaborado pela agência de notícias espanhola EFE com informações das forças de segurança de ambas as partes.
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