"Parabéns a Nicusor Dan pela sua vitória histórica nas eleições presidenciais da Roménia. Para a Ucrânia --- como vizinha e amiga --- é importante ter a Roménia como parceira confiável. E estamos confiantes de que teremos", escreveu o líder ucraniano na rede social X.
"Trabalhando juntos, podemos fortalecer os nossos países e a nossa Europa", salientou.
A Ucrânia, acrescentou, terá sempre "grande respeito pela Roménia e pelo seu povo, especialmente considerando o apoio que deram durante o período mais difícil de história" do país, numa referência à invasão russa, em fevereiro de 2022.
"Caros romenos, vocês podem contar com a Ucrânia como uma boa vizinha e parceira. Podemos superar qualquer desafio se estivermos unidos e fortes", prometeu.
Zelensky disse ainda aguardar "com expectativa o desenvolvimento contínuo da parceria estratégica" entre as duas "nações amigas" em prol da "estabilidade, segurança e prosperidade".
O resultado desta eleição presidencial era determinante para a Ucrânia, já que o vencedor da primeira volta e agora derrotado, o nacionalista George Simion, defendia o fim do apoio militar a Kiev.
Nicusor Dan venceu as eleições romenas com 53,8% dos votos, quando estão apurados 99,65% dos votos, enquanto George Simion recolheu 46,17% dos votos.
Também o Presidente francês, Emmanuel Macron, escreveu no X já ter falado ao telefone com Nicusor Dan para o felicitar pela vitória.
"Apesar das muitas tentativas de manipulação, esta noite o povo romeno escolheu a democracia, o Estado de Direito e a União Europeia", afirmou, numa alusão à suspeita de interferência russa que levou o Tribunal Constitucional romeno a anular a primeira volta das eleições presidenciais realizada em novembro.
"A França estará ao vosso lado para reforçar a nossa parceria e trabalhar em conjunto para uma Europa mais forte, mais soberana e mais independente", prometeu Macron.
O Governo francês foi acusado hoje pelo fundador do Telegram, Pavel Durov, de ter tentado interferir nas eleições, pedindo à plataforma que "silenciasse as vozes conservadoras na Roménia", algo que Paris negou firmemente.
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