Em comunicado, a Embaixada norte-americana em Brasília indicou que a administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai recompensar informações que possam ajudar a "interromper os mecanismos financeiros da organização terrorista Hezbollah" na região conhecida como tríplice fronteira.
O comunicado refere "financiadores e facilitadores que angariam fundos para a organização terrorista" através de diversas atividades ilegais naquela área.
Entre elas, elenca operações de branqueamento de capitais, tráfico de droga, comércio ilegal de diamantes e outras pedras preciosas, contrabando de produtos diversos e falsificação de dólares.
No comunicado refere-se ainda que o Hezbollah lava dinheiro através de "atividades comerciais em toda a América Latina", incluindo a construção civil, a importação e exportação de bens e a venda de imóveis.
O grupo armado Hezbollah é apoiado pelo Irão e um inimigo declarado de Israel, que atacou com lançamentos de 'rockets' desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023.
Estes ataques levaram a uma intensa campanha militar israelita no Líbano, que prossegue apesar de um cessar-fogo assinado no final do ano passado.
Segundo as autoridades brasileiras, o grupo xiita está presente na tríplice fronteira com o Paraguai e a Argentina há cerca de três décadas.
No ano passado, a ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, afirmou que o Hezbollah tem apoio de algumas organizações ilegais da região, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC), que teve origem nas prisões de São Paulo e está agora presente em vários países da América Latina.
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