A decisão europeia - que ainda tem de ser formalmente aprovada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 estados-membros da UE, que estão hoje reunidos em Bruxelas - segue-se à dos EUA, anunciada na semana passada.
"O levantamento das sanções expressa a vontade regional e internacional de apoiar a Síria", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Assaad al-Shaibani, numa conferência de imprensa em Damasco.
"O povo sírio tem hoje uma oportunidade histórica e muito importante para reconstruir o seu país", acrescentou o chefe da diplomacia síria.
"O objetivo hoje é aproveitar o levantamento das sanções. Aqueles que desejam investir na Síria são bem-vindos, e aqueles que desejam cooperar com a Síria já não enfrentam sanções", acrescentou o ministro.
O levantamento das sanções que a UE tinha imposto ao antigo regime do Presidente deposto Bashar al-Assad segue-se a uma medida inicial tomada em fevereiro, que envolveu a suspensão de algumas sanções impostas a setores económicos importantes na Síria.
De acordo com as autoridades europeias, estas medidas podem voltar a ser impostas se o novo regime da Síria não cumprir a promessa de respeitar os direitos das minorias e avançar para a estabilização de um regime democrático.
Na passada semana, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o levantamento de todas as sanções dos EUA contra a Síria, na véspera de um encontro com o Presidente sírio, Ahmad al-Shareh, na Arábia Saudita.
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