"Vamos continuar a otimizar as nossas políticas de entrada, a alargar o número de países isentos de vistos e a convidar mais amigos internacionais a experimentar os produtos, serviços e ofertas de consumo de qualidade da China", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, em conferência de imprensa.
Desde 01 de junho, os cidadãos do Brasil, Argentina, Chile, Peru e Uruguai podem entrar na China sem visto até 30 dias, no âmbito de uma iniciativa-piloto anunciada durante a última cimeira China - Comunidade dos Estados Latino-Americanos e das Caraíbas (CELAC).
Com a entrada em vigor, a 09 de junho, da isenção de visto para os cidadãos da Arábia Saudita, Omã, Kuwait e Barém, o número de países com acesso à China com isenção de visto aumentará para 43.
A política abrange também Portugal desde o ano passado.
Esta expansão reflete o compromisso de Pequim com uma "abertura de alto nível" e com a construção de uma "economia mundial aberta", disse Lin.
O porta-voz sublinhou que as medidas de facilitação da entrada "já estão a produzir resultados concretos": no primeiro trimestre de 2025, mais de nove milhões de estrangeiros entraram na China, um aumento de mais de 40%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Além disso, mais de 18.000 novas empresas com investimento estrangeiro foram criadas na China entre janeiro e abril, um aumento homólogo de 12,1%, de acordo com dados oficiais citados por Lin.
Pequim acredita que estas políticas ajudarão a impulsionar o turismo, a reforçar os laços com os países parceiros e a projetar uma imagem moderna e acessível da China, após anos de restrições fronteiriças devido à pandemia da covid-19.
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