Em causa está uma votação realizada no Conselho Pedagógico da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa de uma alteração ao regulamento de avaliação com a eliminação de uma época de avaliação.
Para os alunos, e segundo um comunicado divulgado pela Federação Académica de Lisboa, esta decisão representa "um retrocesso do direito dos estudantes à avaliação contínua, com a eliminação de uma época de avaliação".
Os estudantes estão contra a abolição da avaliação contínua através de frequências, segundo o presidente da Federação Académica de Lisboa.
O presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, Baltazar Oliveira, disse à Lusa que, agora, a expectativa é que o diretor da faculdade, Eduardo Vera-Cruz Pinto, não retifique a proposta aprovada em Conselho Pedagógico.
Contactado pela Lusa, o diretor da faculdade confirmou que ainda irá avaliar o documento em causa.
Baltazar Oliveira contou que, ao longo da manifestação, existiram momentos de diálogo entre os responsáveis do protesto e o diretor da instituição, mas sem qualquer compromisso da direção para com os estudantes.
Apesar de não ter sido vedado o acesso ao edifício durante o protesto, o normal funcionamento do estabelecimento foi restabelecido a partir das 13:30, quando foram retirados todos os obstáculos da entrada principal, disse o diretor da faculdade, acrescentando que algumas aulas não chegaram a ser lecionadas por decisão dos próprios docentes.
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