O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, fez um balanço da visita à Ucrânia, esta sexta-feira, para ressalvar que Portugal vai "investir na Defesa" e "apoiar a Ucrânia", mas "sem nunca baixar as políticas sociais" do próprio país.
"Esta foi a mensagem principal. Recebemos do presidente Zelensky um convite para investir na educação, na saúde das crianças que estão nos hospitais e para apoiar programas nas escolas porque ele disse algo fundamental: precisamos de defesa, apoio militar e financeiro, mas não podemos reduzir ou esquecer as políticas sociais. Uma boa mensagem também para nós”", explicou Paulo Rangel no X (ex-Twitter).
Depois de ter reunido com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com o homólogo ucraniano e com a ministra ucraniana responsável pela integração europeia, Rangel reforçou que "não pode haver paz na Ucrânia sem que a Ucrânia seja uma parte fundamental das negociações".
O balanço de uma importante visita do MNE @PauloRangel_pt à Ucrânia, para reforçar que 🇵🇹 está ao lado da 🇺🇦. pic.twitter.com/TvdFIItYuG
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) March 14, 2025
"E a Europa tem também de estar envolvida e associada para estar ligada ao momento seguinte da construção da paz e reconstrução da Ucrânia", rematou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Paulo Rangel chegou esta sexta-feira de manhã a Kyiv e encontrou-se com o seu homólogo ucraniano, Andrii Sybiha. Numa conferência de imprensa, o ministro considerou que "é extemporâneo" especificar o apoio que Portugal pode prestar à Ucrânia dentro de um eventual cenário de paz.
Leia Também: Paulo Rangel foi recebido por Volodymyr Zelensky na sua visita a Kyiv