O homem, que ficou em prisão preventiva, depois de tentar matar a ex-companheira, no passado dia 21 de março, usou uma faca de cozinha que se encontrava no interior da marmita que a ofendida transportava, segundo revela uma nota divulgada esta segunda-feira pela Procuradoria da República da Comarca de Lisboa Norte.
O homem, recorde-se, está indiciado da prática de um crime de homicídio qualificado, na forma tentada e de um crime de detenção de arma proibida.
Os factos ocorreram no dia 21 de março, na Póvoa de Santa Iria.
"Resulta fortemente indiciado que o arguido, por não aceitar o fim do relacionamento, abordou a ex-companheira no momento em que a mesma regressava a casa", refere a nota.
"Quando se encontravam a conversar no interior do veículo da ofendida, e após esta ter recebido uma mensagem do atual companheiro, o arguido alterou o seu comportamento, muniu-se de uma faca de cozinha que se encontrava no interior da marmita que a ofendida transportava e começou a desferir golpes nas várias partes do corpo da vítima", acrescenta.
De realçar que, na altura, a Polícia de Segurança Pública (PSP) referiu que a mulher foi golpeada sete vezes em várias partes do corpo e encaminhada para o Hospital de Vila Franca de Xira. A nota hoje divulgada precisa que a vítima foi atingida "na zona do peito, junto ao coração, e próximo da orelha direita, junto ao maxilar, o que fez com que a faca se partisse, altura em que o arguido abandonou o local".
Homem persegue 'ex' e esfaqueia-a com faca de cozinha em Alverca
O suspeito seguiu a vítima "desde o seu local de trabalho até à residência", abordou-a e, "com recurso a uma faca de cozinha, desferiu-lhe sete facadas, em várias partes do corpo".
Notícias ao Minuto | 12:02 - 25/03/2025Após o interrogatório judicial, e conforme requerido pelo Ministério Público, recorde-se, o juiz de instrução aplicou ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.
O inquérito corre termos na secção do Ministério Público de Vila Franca de Xira do DIAP da comarca de Lisboa Norte, sendo a investigação coadjuvada pela Polícia Judiciária.
O processo encontra-se em segredo de justiça.
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