Este agregador que está disponível 'online' combina sondagens de várias das empresas e que, de acordo com o responsável, professor Henrique Oliveira, vai "reduzir o erro", uma vez que a junção das várias sondagens aumenta a amostra.
"(O agregador) faz uma espécie de filme, vai dando a evolução ao longo do tempo e, com essa evolução ao longo do tempo, nós vamos conseguindo perceber também as tendências", disse Henrique Oliveira, em declarações à Lusa.
Este instrumento utiliza a suavização estatística (Laplace) para corrigir as amostras pequenas e apresenta estimativas diárias e os respetivos intervalos de confiança que atingem os 95%.
O professor de matemática falou à Lusa sobre alguns dos problemas com as sondagens, nomeadamente o enviesamento das amostras, dando o exemplo das sondagem por telefone fixo, que tendencialmente encontram pessoas idosas e que automaticamente favorecem partidos cujo eleitorado é mais velho.
Ao combinar as várias sondagens, segundo o matemático, "esse viés vai desaparecer" sendo que é "compensado umas pelas outras", resultando num agregador que "terá menos viés do que as sondagens individuais".
Esta ferramenta permite ainda ver a previsão do número de mandatos que cada partido pode obter, através do histórico de aproveitamento de voto de cada partido, tendo em conta que não existem sondagens feitas em cada um dos 22 círculos eleitorais.
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