Marcelo acredita que PSD, PS e Chega vão "colaborar na governabilidade"

O chefe de Estado acredita que o Governo possa ser indigitado no início de junho.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Cátia Carmo
19/05/2025 19:10 ‧ há 4 horas por Cátia Carmo

País

Legislativas

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acredita que PSD, PS e Chega vão "colaborar na governabilidade" e na formação de um novo Governo estável.

 

"Só posso saber depois de ouvir os partidos mas, à primeira vista, não há razões para considerar que não queiram colaborar na governabilidade porque o mundo está como está, a Europa está como está e, portanto, é do interesse português que haja um esforço de todos no sentido da governabilidade", admitiu Marcelo, aos jornalistas, à porta do Palácio de Belém, em Lisboa.

O chefe de Estado reconhece que, desta vez, o processo poderá ser um pouco mais longo do que no ano passado, em que foi de cerca de um mês.

Das reuniões com Marcelo ao novo Governo. Quais são os próximos passos?

Das reuniões com Marcelo ao novo Governo. Quais são os próximos passos?

Enquanto se aguardam os resultados eleitorais dos círculos da emigração, Marcelo vai fazer rondas de conversas com os três maiores partidos, para procurar estabilidade. O processo de indigitação pode ser mais demorado do que no ano passado, mas o novo Governo deve estar em plenitude de funções antes do fim de junho. Fique a par do que vai acontecer nos próximos dias. 

Notícias ao Minuto | 18:03 - 19/05/2025

"Aqui, como há o 10 de junho, há uma série feriados. Pode ficar para logo a seguir aos feriados", afirmou o Presidente da República.

Marcelo explicou também que, desta vez, vai começar por reunir apenas com os três maiores partidos com representação parlamentar, para que cada uma das reuniões possa ser mais longa, de cerca de duas horas.

"Uma hora era insuficiente para apreciar os resultados eleitorais, ver a situação europeia e mundial e posicionar cada partido. No caso do PSD não há nada de muito especial para apontar, mas no caso do PS há uma substituição de liderança. É importante que tenha tempo para perceber qual é o processo de substituição e o calendário do Governo. Em relação ao Chega há o problema da repercussão ou não dos resultados dos emigrantes na posição relativa de segundo ou terceiro partido português”, esclareceu.

O Presidente da República vai começar a ouvir na terça-feira os partidos políticos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo, com audições ao PSD, primeiro, seguindo-se o PS e o Chega.

Segundo a mesma nota, o PSD será ouvido às 11h00 de terça-feira, o PS às 15h00 e o Chega às 17h00.

As audições dos restantes sete partidos que obtiveram representação parlamentar - IL, Livre, PCP, CDS-PP, BE, PAN e JPP - não foram ainda divulgadas.

Há um ano, na sequência das legislativas antecipadas de 10 de março, o Presidente da República ouviu os partidos e coligações ao longo de nove dias, começando pelo PAN e terminando na AD (PSD/CDS-PP/PPM).

[Notícia atualizada às 19h27]

Leia Também: Marques Mendes quer ser "Presidente capaz de fazer pontes e pacificador"

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