"Após os resultados eleitorais das legislativas realizadas a 18 de maio de 2025, a ASPP alerta para a necessidade urgente e deixa a sua disponibilidade para o retomar das negociações que se encontravam em curso e foram suspensas pela existência da dissolução do parlamento e consequente queda do Governo", refere a ASPP, em comunicado, relembrando que "qualquer medida implementada hoje apenas terá efeito concreto daqui a dois ou três anos".
O Ministério da Administração Interna tinha iniciado em janeiro um processo negocial com os sindicatos da PSP para discutir tabelas remuneratórias, carreiras e revisão dos suplementos, mas as negociações foram suspensas em março devido à queda do Governo.
No comunicado hoje divulgado, a ASPP salienta que a PSP "atravessa momentos complexos e exigentes", nomeadamente a "falta de atratividade" na profissão, "um efetivo escasso e envelhecido, insuficiências nos apoios à doença, incumprimento das regras da pré-aposentação, meios estruturais e de apoio à missão débeis e um grau elevado de desmotivação nos profissionais".
O maior sindicato da Polícia de Segurança Pública refere que o acordo celebrado em julho de 2024 sobre o aumento do subsídio de risco entre o Governo, sindicatos da PSP e associações da GNR abriu a porta para o início da resolução de alguns desses problemas que se arrastam há muitos anos, mas "impõe-se o retomar das negociações".
A ASPP propõe que seja agendada uma reunião com o novo executivo "logo após todas as diligências realizadas e o parlamento e Governo se encontrarem legitimados".
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