Lisboa tem "uma só cultura", "rica" e "cheia" de diversidade, diz Moedas

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), assinalou hoje, na apresentação das Festas de Lisboa, que existe "uma só cultura" lisboeta, "rica" e "cheia", aberta à diversidade, a sua principal riqueza.

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© Flickr PSD

Lusa
20/05/2025 20:29 ‧ há 7 horas por Lusa

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Câmara de Lisboa

"As Festas de Lisboa são a nossa identidade, as nossas marchas, os nossos casamentos de Santo António, mas também são a cultura africana, a cultura asiática, o Japão ou a Coreia", realçou, defendendo uma "cidade aberta", onde 30% da população não é portuguesa nem nasceu em Portugal.

 

"É a maior força da nossa cidade", disse à Lusa, antes da cerimónia de apresentação do programa deste ano das Festas de Lisboa, na Praça do Município.

Já no discurso em palco, perante a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, - "pela primeira vez" na apresentação das Festas de Lisboa - acrescentaria que "a cultura lisboeta é rica, é cheia".

A diversidade "é aquilo que hoje move a inovação e a criação de riqueza", disse à Lusa, recordando que, quando foi comissário europeu, com os pelouros da inovação e da tecnologia, aprendeu que "essa magia só acontece quando temos pessoas que pensam de forma diferente".

"As grandes cidades, as cidades onde a tecnologia avança, onde há mais emprego, mais prosperidade, são cidades onde há essa diversidade", vincou, rematando: "A nossa Lisboa é isso".

O tema da edição deste ano das Festas é 'A alma de Lisboa' e, em final de mandato, o autarca social-democrata disse que gostava que o lembrassem como alguém que apostou "verdadeiramente na cultura popular".

Recordando que houve "um apoio muito forte da Câmara Municipal" às marchas populares - que passaram a receber de 30 para 50 mil euros cada uma -, Moedas destacou a "gente absolutamente extraordinária" por trás dessas manifestações.

"São pessoas que merecem muito, porque têm vidas muito difíceis", assinala, sublinhando que houve "um investimento muito grande" numa cidade que "é de todos", mas "cuida daqueles que mais precisam".

Assumindo que é preciso "lutar pela liberdade de sermos quem somos", o autarca rematou: "Somos todos lisboetas".

Marchas, arraiais, concertos, exposições e oficinas estão entre as iniciativas das Festas de Lisboa, que este ano integram também a Feira do Livro e, pela primeira vez na capital, o EuroPride, evento europeu da comunidade LGBTI+ (pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexo).

A diversidade é uma das tónicas da programação deste ano, que inclui ainda a Festa da Cultura Coreana, no Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, o Festival Bollywood Holi e Mercado da Índia, na Comunidade Hindu de Portugal, o MAMA África, no Cinema São Jorge e no Capitólio, e o Thai Festival, no Jardim Vasco da Gama.

Leia Também: Carlos Moedas apupado no discurso de receção ao bicampeão Sporting

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