"Tenho observado o marasmo em que o nosso concelho tem caído, que resulta de políticas fundamentalistas e de pouca ambição que, desde há 50 anos, têm norteado o executivo camarário de Arraiolos", afirmou o candidato.
Nascido em Moçambique e a viver em Arraiolos desde 1999, Carlos António Mateus Gomes, de 60 anos, é licenciado em Gestão de Empresas e, entre outras funções, foi vogal do conselho de administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).
O candidato social-democrata, militante do PSD há cerca de três anos, é atualmente empresário, com uma padaria biológica e uma empresa que opera na área da monitorização de dados clínicos de doentes.
Carlos Mateus Gomes foi um dos primeiros 43 candidatos autárquicos do PSD homologados, na semana passada, pela comissão política do partido.
Nas declarações à Lusa, o candidato criticou as políticas adotadas pela atual gestão CDU do município, as quais têm "contribuído para um concelho cada vez mais pobre e com cada vez menos população e tecido empresarial".
"Falta aproveitamento da localização geográfica no eixo entre Lisboa e Espanha e desperdício das vantagens da proximidade a Évora e à sua universidade", apontou, lamentando a falta de valorização do castelo da vila e dos famosos Tapetes de Arraiolos.
Este é o segundo nome até agora anunciado na 'corrida' à presidência da Câmara de Arraiolos, depois de o PS ter divulgado a candidatura da atual vereadora Carla Romana, eleita pelos socialistas nas autárquicas de 2021.
A Câmara de Arraiolos é presidida por Sílvia Pinto, eleita pela CDU, que está a cumprir o seu terceiro mandato e não se pode recandidatar devido à lei de limitação de mandatos.
O atual executivo municipal é constituído por quatro elementos da CDU e um do PS.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
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