"Portugal é país pobre e não se pode dar ao luxo de ser governado assim"

O socialista Sérgio Sousa Pinto sublinhou a importância da existência "lealdade democrática" entre o Partido Socialista e o Partido Social Democrata, avisando que, sem ela, Portugal fica refém do "calendário ou imediatismo."

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Notícias ao Minuto
26/03/2025 09:52 ‧ há 3 dias por Notícias ao Minuto

Política

Sérgio Sousa Pinto

O socialista Sérgio Sousa Pintou considerou que é fundamental existir "lealdade democrática" entre o Partido Socialista (PS) e Partido Social Democrata (PSD), por forma a que seja possível que Portugal se consiga governar.

 

"A questão de fundo que interessa ao país é esta: sem diálogo construtivo e sem lealdade democrática entre o PS e o PSD o país é ingovernável. Esta é a questão essencial", afirmou no seu espaço de comentário na CNN Portugal, reforçando: "Um país que não garante condições de governabilidade é um país que não consegue desenvolver políticas de longo prazo."

Referindo que não se trata apenas de ir "a eleições" em tão pouco tempo, Sérgio Sousa Pinto disse que a falta a diálogo torna o país "prisioneiro do calendário e do imediatismo". "É um país de políticas de bacalhau a pataco a pensar nos votos. Infelizmente, Portugal é um país pobre e não se pode dar ao luxo de ser governado desta maneira", defendeu.

E comentou também a atuação de Luís Montenegro, e as suas declarações: "O que disse ontem não é o que diz hoje, o que diz hoje não é certamente o que dirá amanhã", considerou.

E a Madeira?

No mesmo espaço de comentário, o socialista falou ainda sobre as eleições na Região Autónoma da Madeira, que deram a vitória ao PSD e empurraram o PS para terceira força política, com o Juntos Pelo Povo (JPP) a ficar em 2.º lugar.

"O PS não é estrategicamente conduzido pelas decisões que são tomadas pela direção do Chega. A decisão [de votar a favor da moção de censura] foi aberrante e a decisão aberrante conduziu a um resultado aberrante, e que é este: o PS está em terceiro lugar na Madeira, atrás de um partido chamado JPP, com uma votação de 15% dos votos, que, do ponto de vista histórico, é uma votação incompatível com as expetativas de um  partido fundador do regime e de um partido de Governo, como é o PS", explicou, depois de reforçar que a votação dos socialistas a favor da moção em causa que derrubou o Governo foi "um erro político".

Leia Também: Madeira. PSD e CDS-PP admitem coligação para legislativas e autárquicas

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