PS disponível para "consensos" sobre alterações climáticas

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, manifestou-se hoje disponível para um consenso alargado sobre o combate às alterações climáticas e defendeu que é preciso conciliar proteção do ambiente com desenvolvimento económico.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
31/03/2025 16:14 ‧ há 2 dias por Lusa

Política

Partido Socialista

"Esta é uma área onde nós precisamos de um consenso alargado na sociedade portuguesa e nós queremos contribuir para esse consenso com soluções, com caminhos", declarou Pedro Nuno Santos na sede nacional do PS, em Lisboa, no início de uma sessão setorial sobre ambiente e clima, no âmbito de um processo de elaboração do programa eleitoral do partido para as legislativas de maio.

 

Perante vários especialistas do setor, Pedro Nuno Santos defendeu que as alterações climáticas são "um dos temas centrais nas sociedades contemporâneas", frisando que, em Portugal, já se sente o seu impacto, por exemplo através da desertificação, incêndios ou erosão costeira.

"Por isso, este é um tema de máxima importância e, ao contrário do que muitos pensam, esse é também um dos nossos desafios: conseguirmos mostrar que é possível um alinhamento entre a economia, o desenvolvimento económico e a proteção do ambiente, da natureza", referiu.

Para o secretário-geral do PS, é preciso olhar para a transição climática e energética "como uma oportunidade de desenvolvimento económico e não um peso sobre as populações".

"Nós temos que conciliar quem quer evitar o fim do mundo com quem quer chegar ao fim do mês", disse, frisando que essa deve ser o objetivo quando se adotam políticas públicas para proteger o ambiente.

Depois, Pedro Nuno Santos abordou os compromissos assumidos pelo Governo português, em 2022, para que 30% do território terrestre e marítimo português sejam protegidos até 2030, salientando que o PS quer ouvir especialistas para perceber "como é que se pode chegar lá".

"Como é que nós financiamos a natureza e como é que podemos aproveitar esta transição como uma oportunidade de desenvolvimento no país no que diz respeito a novas atividades económicas, a novos empregos", referiu.

Frisando que Portugal já tem vantagens em algumas áreas no combate às alterações climáticas, designadamente na produção de energias renováveis, o secretário-geral do PS reconheceu, contudo, que há áreas em que o país está atrasado, como no caso dos resíduos.

"E por isso, queria-vos ouvir: vocês que trabalham nestas áreas há muitos anos e que sabem infinitamente mais do que eu, para poderem-nos ajudar a refletir e a retirarmos contributos das vossas intervenções para o nosso programa eleitoral", disse.

Entre as personalidades que estão a ser ouvidas pelo secretário-geral do PS nesta sessão, está os ex-ministros do PS Ambiente Duarte Cordeiro e João Pedro Mato Fernandes, o deputado do PS Pedro Vaz, p presidente da Associação para a Gestão de Resíduos Urbanos (ESGRA), Paulo Praça, o vice-presidente do Conselho da Ação Climática Jorge Cristino, ou o ex-diretor-geral da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) Jerónimo Cunha.

Leia Também: Pedro Nuno pede consenso para promover investimento no interior do país

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