O último desta série de debates das eleições legislativas para o porta-voz do Livre, Rui Tavares, e o penúltimo para Inês Sousa Real, do PAN, começou com um desafio: "O que separa os dois partidos?". Inês Sousa Real aproveitou a deixa para partir ao ataque, referindo que o PAN tem sido uma "voz isolada na proteção animal" e que também têm "diferenças" no que toca à energia nuclear.
Em resposta, Rui Tavares lembrou que "é muito mais o que nos une do que o que nos separa", sustentando a crença de que "todos os partidos que são da ecologia devem crescer e, com diferentes vozes, estilos e atitudes procurar alargar o seu perímetro".
Essas semelhanças apontadas pelo Livre verificaram-se em vários dos temas do debate, como a Habitação e a Saúde.
Por fim, em reação ao chumbo, pelo Tribunal Constitucional, de normas na lei da morte medicamente assistida, tornado público enquanto decorria o debate, Rui Tavares destacou a necessidade de respeito pelo Estado de direito "em todas as suas dimensões", ressalvando que "é necessário meditar" sobre a decisão. Inês Sousa Real, por sua vez, lembrou o "profundo sofrimento em doença irreversível" que estas pessoas enfrentam e lamentou o atraso na adoção das leis que regulam a eutanásia.
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