De acordo com o programa eleitoral do partido, a "transformação digital da administração pública é uma das chaves para uma economia mais eficiente" e que se pode traduzir no "equivalente a 2% do produto interno bruto (PIB) nacional" em poupanças.
Esta medida inspira-se no modelo praticado na Estónia, em que 99% dos serviços públicos estão 'online' e onde, de acordo com o programa, se poupou o equivalente a 2% do PIB do país.
Os liberais sociais defendem ainda a reestruturação do INE, considerando que este deve publicar "objetivos de gestão de política dos organismos de todos os ministérios, os resultados das políticas públicas e os resultados de gestão dos organismos públicos".
O partido tem ainda no plano eleitoral a reforma da Lei das Finanças Locais visando aumentar a receita fiscal das autarquias, pretendendo também descentralizar as competências do Estado e colocar "o poder de decisão e operacionalização próximo das pessoas".
O PLS assinala também a importância de "deslocalizar algumas das estruturas de apoio ao Estado central [...] para dar relevância nacional a todos os distritos" e "definir polos regionais de investimento, para dinamizar [...] uma nova realidade económica alinhando também a oferta de ensino superior público" nestas regiões.
O partido liderado por José Cardoso tem ainda a intenção de restruturar o sistema eleitoral e introduzir "candidaturas uninominais nos círculos eleitorais, mantendo o enquadramento partidário, mas garantindo que os eleitores escolhem diretamente as pessoas".
Garantir um programa de voto elétrico consta ainda nas preocupações dos liberais sociais, sendo que este modelo facilita "a participação, em especial dos emigrantes e cidadãos com dificuldades de mobilidade", para além de "reduzir os custos operacionais do processo eleitoral".
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