Luís Montenegro defende política de imigração e segurança em Faro

O presidente do PSD, Luís Montenegro, defendeu hoje a política de imigração e de segurança do Governo, reafirmando a necessidade de haver regras na entrada no país para garantir que quem entra de forma legal tem condições de vida dignas.

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© Flickr PSD

Lusa
01/05/2025 23:11 ‧ há 10 horas por Lusa

Política

PSD

Luís Montenegro afirmou que, quando começou a falar na necessidade de haver segurança de proximidade e pôr regras para a entrada no país, foi alvo de "impropérios" e apelidado de "extremista" pela oposição, mas considerou que acabar com a manifestação de interesse para a entrada em Portugal foi correta e travou o fluxo desordenado de imigrantes no território nacional.

 

Para o líder do PSD, a prova de que a política seguida pelo Governo que dirige é correta é demonstrada no "reconhecimento, ainda que envergonhado", do PS e do seu secretário-geral de que a opção tomada pelo executivo está "na linha correta".

"Mas é preciso lembrar aos eleitores quem é que definiu a estratégia, quem é que a está a executar, quem é que acredita verdadeiramente nela antes de haver eleições, agora que há eleições e depois de haver eleições, quem é que está sempre no mesmo trilho. E o mesmo se diga da imigração, também fomos alvo de grandes impropérios (...)", argumentou.

Luís Montenegro lembrou que, quando disse na última campanha eleitoral "que a porta não pode estar escancarada", mas também não se pode "ter a porta fechada", foi criticado e apontou o exemplo do Algarve como uma região onde a entrada desregulada de imigrantes estava a descaracterizar a sua essência.

"O Algarve é a região tipo para explicar qual é a política correta de imigração É a região que não pode ter a porta aberta, porque se tiver a porta aberta completamente escancarada, fica descontrolada, fica absolutamente descaracterizada, perde o seu apelo, perde a sua atratividade, desequilibra o esteio social que garante a atração de turistas e aqueles que aqui vêm voltam ou dizem a outros para cá virem", sustentou.

O líder do PSD disse que a região também "não quer a porta encerrada, fechada à chave com trancas", porque se "não tiver uma imigração regulada com a possibilidade de integrar cidadãos que venham de outros países para ajudar a força de trabalho", fica sem capacidade de resposta para "poder ter a sua economia ativa, competitiva", para aproveitar o seu "potencial".

"Depois de acabarmos com a manifestação de interesse, a diminuição do número de pedidos foi entre 60 ou 80%, consoante os meses. Aqueles teóricos que diziam que a diminuição de interesse não tinha um efeito de chamada, eu acho que os números são elucidativos, sem manifestação de interesse a diminuição foi enorme", exemplificou.

O presidente social-democrata lamentou também que PS e Chega, partidos que têm dominado as votações na região à frente do PSD, estejam nos "antípodas" em matéria de imigração e tenham votado em conjunto para rejeitar propostas da coligação de direita no Governo.

Luís Montenegro lembrou que o PS tem dominado as eleições nos últimos anos no Algarve, região onde o Chega foi o partido mais votado nas eleições legislativas de há 11 meses, mas considerou que a região teve pouco benefício com isso e apelou ao voto na AD-Coligação PSD/CDS para o escrutínio que vai eleger os deputados da Assembleia da República a 18 de maio.

Leia Também: Montenegro reforça agricultura e turismo como "estratégicos" para Algarve

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