Chega quer IRC em 15% até ao final da legislatura

O líder do Chega voltou hoje a defender a descida do IRC, imposto que quer com uma taxa de 15% até ao final da legislatura, e acusou o Governo de não dar confiança à economia.

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Lusa
06/05/2025 14:56 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Legislativas

"Portugal está a ser mais afetado do que os outros [países], porque o presidente da AD, o primeiro-ministro, não fez o que tinha prometido, que era criar um ambiente favorável a que as empresas se instalassem, investissem, se desenvolvessem, porque não deu confiança ao mercado", afirmou André Ventura.

 

O presidente do Chega falava aos jornalistas no final de uma visita ao Mercado Municipal de Matosinhos, no arranque do terceiro dia de campanha para as eleições legislativas, que será passado no distrito do Porto.

"Vamos trabalhar para reduzir para 15% esse IRC" de forma "gradual até 2029", afirmou, considerando que "as empresas já pagam tantos impostos".

Uma das medidas constantes no programa eleitoral do Chega visa a "redução progressiva do IRC para 15%" até ao final da legislatura, "priorizando empresas sediadas no interior e pequenas e médias empresas".

Também nesta visita ao mercado, o líder do Chega aproveitou para falar em segurança e defendeu o fim das "penas suspensas para crimes que colocam em causa a ordem pública".

E especificou que se aplicaria aos "roubos a residências, crimes de roubo por esticão", "crimes sexuais violentos", "tráfico de droga" ou "crime organizado internacional".

André Ventura considerou também que é "importante ter mais polícia no distrito do Porto, mas isso não basta".

"Enquanto tivermos as leis como elas estão, nós não vamos ter mais segurança, porque as pessoas são presas e postas na rua", acrescentou, defendendo "um investimento muito superior em infraestruturas, também elas prisionais".

"Nós pensamos que deveríamos ter um aumento de 5% a 10% em termos de infraestruturas neste primeiro Orçamento" do Estado, afirmou, indicando que isso representaria "provavelmente cerca de 400 a 500 milhões de euros".

André Ventura defendeu igualmente que os agentes da PSP não se podem sentir "discriminados face a outras" forças, voltando a criticar o suplemento de missão atribuído pelo último Governo do PS à Polícia Judiciária.

"Estou aqui para dizer aos homens e às mulheres do distrito do Porto que eu vou tornar este distrito seguro, e que nós vamos ter um Porto mais seguro com o Chega. A AD não conseguiu fazer, nós vamos fazê-lo", prometeu. 

Sobre o distrito do Porto, onde nas últimas legislativas o Chega elegeu sete deputados, Ventura estabeleceu como objetivo crescer e "superar esse resultado" nas eleições de 18 de maio.

Leia Também: Ventura distingue Cristina Rodrigues de casos do PSD

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