No Barreiro, Raimundo brinda e ouve elogios de quem o acha "maravilhoso"

Paulo Raimundo brindou hoje com moscatel no Barreiro, onde foram vários os elogios que ouviu. Maria, de 94, foi até à arruada para desejar força ao líder comunista, enquanto Margarida, de 87, dizia que o secretário-geral está "está maravilhoso".

Notícia

© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images

Lusa
15/05/2025 13:52 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

Legislativas

No centro do Barreiro, no distrito de Setúbal, homens e mulheres multiplicaram-se nos elogios ao secretário-geral do PCP, que já admitiu, no passado, ficar "sem jeito" perante as palavras que lhe dirigiam.

 

"Estás maravilhoso. Adoro ouvir-te camarada", disse Margarida Feio, enquanto o cumprimentava.

Emocionada, a mulher disse que Paulo Raimundo "é um homem que fala para o povo, ainda jovem", que é o que a CDU precisa.

"Quando dizem que somos velhos, o Raimundo é a prova de que continuaremos vivos", afirmou Margarida, complementada por Luísa, de 64 anos, sublinhando que, "enquanto houver um comunista vivo, é sempre a lutar".

Margarida Feio, que viu o seu marido torturado pela PIDE e ela própria perseguida pela polícia política durante a ditadura, admitia estar emocionada: "Depois do 25 de Abril, a alegria não sai de mim".

Mais à frente, numa banquinha improvisada, Paulo Raimundo foi aos doces e aceitou um brinde de Moscatel: "Se é para a desgraça, é para a desgraça".

Depois de um brinde "ao povo", sugerido pelo secretário-geral do PCP, veio outro por Moreno Vargas, de 89 anos, dirigido a Paulo Raimundo, "porque anda a fazer uma campanha de grande categoria".

"Andamos todos, andamos todos", corrigiu o líder comunista.

Depois do doce moscatel, Raimundo diria aos jornalistas que a vida das pessoas "está muito amarga", mas recusou a ideia de que melhores salários, pensões, o acesso à habitação ou a abertura das urgências de obstetrícia sejam doces que o país precisa.

"Não é um doce. São direitos. Com toda esta força, estamos a abrir caminho", afirmou.

Já no final da arruada, entre três mulheres que não paravam de gritar "CDU", estava Maria José, de 94 anos, que foi até àquela ação de campanha para dar força ao secretário-geral do PCP.

"Vamos embora, vamos ao trabalho! É preciso é vida!", exclamou Maria José, de punho cerrado.

Leia Também: "País não vai acabar se não houver uma maioria que garanta estabilidade"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas