"Se votarem BE, a cedência de Pedro Nuno Santos será tetos às rendas"

A coordenadora nacional do BE apelou hoje ao voto no seu partido para forçar o secretário-geral do PS a ceder à proposta de tetos máximos nas rendas, pedindo aos indecisos que rejeitem a "conversa das impossibilidades".

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Lusa
15/05/2025 15:01 ‧ há 6 horas por Lusa

Política

Mariana Mortágua

"Se as pessoas votarem no BE, se nós conseguirmos que toda a gente que quer baixar o preço das casas, que toda a gente que se preocupa com o que está a passar na Palestina vote no BE, a cedência de Pedro Nuno Santos será para termos tetos às rendas", afirmou hoje Mariana Mortágua, à margem de uma iniciativa para a campanha das legislativas que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

 

Depois de o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, ter afirmado que o PS é um partido com capacidade "de dialogar, de ouvir, de ceder, de construir" porque quer "garantir estabilidade", a coordenadora bloquista respondeu que "ceder nos tetos às rendas é ceder à sensatez, ao bom senso, à justiça".

A proposta de impor tetos máximos nas rendas tendo em conta variáveis como área do imóvel, qualidade do alojamento, certificação energética, localização e tipologia, é uma das principais bandeiras do BE nesta campanha mas Pedro Nuno Santos, antigo ministro da Habitação, já avisou que pode ter "efeitos perversos" como a retirada de casas do mercado de arrendamento.

"Os deputados do Bloco servem para isso. Servem para baixarmos o preço das casas, servem para termos tetos às rendas, funcionam noutros países, funcionará em Portugal. Nós não desistimos do nosso povo", salientou.

Ao 12.º dia de campanha oficial, a líder bloquista fez um apelo direto aos indecisos, numa visita acompanhada pela cabeça de lista do BE no Porto, a deputada Marisa Matias.

"Gostaria de explicar e de dizer a quem está indeciso no seu voto, a quem não escolheu ainda em quem é que quer votar, mas sabe que a habitação é um problema essencial; a quem olha o que está a passar na Palestina e sabe que a Palestina é a fronteira da humanidade e nos define enquanto seres humanos, o que gostaria de dizer é que o voto no Bloco serve para isso", salientou.

Os deputados do BE, continuou Mortágua, falando aos jornalistas com o lenço alusivo à causa palestiniana nos ombros, servem também para reconhecer o Estado da Palestina.

"E vamos fazê-lo. E é por isso que eu apelo a toda a gente que quer baixar o preço das casas, que sabe que a habitação é a maior crise do país que não se deixe levar pela conversa das impossibilidades", alertou, criticando a "posição hipócrita do Estado português" nesta matéria.

Os deputados do BE, continuou Mortágua, falando aos jornalistas com o lenço alusivo à causa palestiniana nos ombros, servem também para reconhecer o Estado da Palestina, aproveitando para criticar a "posição hipócrita" do Estado português nesta matéria.

"E vamos fazê-lo. E é por isso que eu apelo a toda a gente que quer baixar o preço das casas, que sabe que a habitação é a maior crise do país que não se deixe levar pela conversa das impossibilidades", alertou.

Mortágua acusou AD -- coligação PSD e CDS-PP, a IL mas também o PS de não terem qualquer resposta para a crise da habitação, considerando que foi o BE que trouxe esse tema para a campanha eleitoral.

Afirmando que é a medida "mais poderosa" e "vencedora", Mortágua salientou que é necessário que o BE tenha "deputados suficientes" e "toda a força para ter influência" na Assembleia da República.

A líder bloquista insistiu que as eleições não são sobre "quem chega à frente" e que os partidos "vão ter que negociar" e "chegar a acordos no parlamento".

Interrogada sobre a nova indisposição do líder do Chega, André Ventura, Mariana Mortágua voltou a não comentar, à semelhança da primeira vez, afirmando que "não é um tema de campanha".

[Notícia atualizada às 15h24]

Leia Também: Voto dos presos? CNE frisa que só tomou conhecimento de decisão do MAI

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