Nuno Santos marcou presença no programa 'Futebol é o Momento', da Sport TV, esta quinta-feira, onde passou a 'pente fino' a época do Sporting, coroada pela conquista do bicampeonato, com destaque para os tempos que passou às ordens de Ruben Amorim, para a lesão que o impediu de jogar grande parte da época e ainda para o facto de nunca ter sido chamado à principal seleção nacional.
"A questão da lesão é complicada e já passei por três. Esta agora foi mais difícil, porque estava num bom momento da carreira, mas estou quase de volta e tenho saudades de ajudar os meus companheiros. Festa? Massacrei-lhes a cabeça a época toda, porque sabia que nós conseguíamos aquilo. Estivemos a dar um pouco de tiros nos pés durante a época, mas faz parte do futebol", começou por dizer.
"Ruben Amorim? Ele nem era muito de dar duras. Quando ele me tratava por cavalinho, eu não ia jogar ou então tinha errado alguma coisa, mas depois falava comigo individualmente. Reprimendas? Nos primeiros tempos com a azia a seguir falava no grupo e, a partir daí, aprendi e metia-me no meu lugar. Sabia que não podia facilitar", vincou de seguida, antes de falar da seleção nacional.
"Não digo mágoa, mas fico triste. Sinto muitas coisas. Acho que podia ter tido já oportunidades nas minhas épocas no Sporting. Foram escolhas, mas acredito mesmo que, com 30 anos, quando voltar, e se acreditarem em mim, posso ir. Vesti a seleção na formação e um dos meus grandes objetivos era representar a seleção A. É um sonho de criança. Espero fazer boas épocas e poder representar, porque acho que nunca é tarde para isso", completou.
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