A redução da margem financeira -- indicador que resulta da diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos -- na ordem dos 0,4%, para 8.331 milhões de euros, foi mais que compensada pela subida das comissões, que cresceram 7,4%, para 3.638 milhões de euros.
As despesas operacionais do banco também cresceram (4,0%, para 6.244 milhões de euros), num exercício que resultou num resultado operacional de 3.837 milhões de euros (subida de 12,1%).
"Com este ritmo, estamos a acelerar o nosso crescimento rentável e a avançar consistentemente com a nossa transformação", congratulou-se a presidente executiva do banco, Betina Orlopp.
Apenas no quarto trimestre de 2024, os lucros subiram 89,9%, em termos homólogos, para 750 milhões de euros.
Hoje, o banco anunciou também o corte de 3.900 postos de trabalho até 2028, devendo a sua força de trabalho estabilizar nos 36.700 a nível mundial.
"Os ganhos de eficiência decorrentes da digitalização, bem como a maior utilização de localizações internacionais, serão acompanhados por novas reduções de postos de trabalho", refere o Commerzbank em comunicado, em que acrescenta que a medida afetará principalmente a operação alemã.
A redução de trabalhadores deverá assentar, em primeira instância, na "mudança demográfica e nas flutuações naturais", com o banco a avançar com um programa de reformas antecipadas.
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