Maré vermelha nas bolsas: Lisboa em baixa com BCP a cair mais de 5,5%

A bolsa de Lisboa negociava hoje em baixa, com as ações do BCP a descerem 5,55% para 0,51 euros.

Notícia

© Reuters

Lusa
04/04/2025 11:11 ‧ ontem por Lusa

Economia

mercados

 

 

Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e baixava 1,30% para 6.876,17 pontos, com 11 'papéis' a descer, três a subir e um a manter a cotação (Ibersol em 8,71 euros).

Às ações do BCP seguiam-se as da Mota-Engil e dos CTT, que se desvalorizavam 4,26% para 3,24 euros e 3,69% para 7,31 euros.

Com a mesma tendência, as ações da Galp e da Sonae caíam 1,91% para 14,91 euros e 1,69% para 1,05 euros.

Mais moderadamente, as ações da NOS, Altri e Corticeira Amorim recuavam 0,67% para 4,46 euros, 0,58% para 5,99 euros e 0,51% para 7,84 euros.

As outras três ações que desciam eram as da Navigator, EDP e Semapa, designadamente 0,49% para 3,24 euros, 0,39% para 3,29 euros e também 0,39% para 15,34 euros.

Em sentido contrário, as ações da EDP Renováveis, Jerónimo Martins e REN subiam 1,10% para 8,23 euros, 0,39% para 20,80 euros e 0,17% para 2,89 euros.

A EDP Renováveis informou na quinta-feira que a proposta de distribuição de dividendos com possibilidade de remuneração em ações foi aprovada em assembleia-geral, tal como todos os restantes 11 pontos.

A administração da empresa de energias renováveis, que tem a EDP como maior acionista com 71,3% do capital, tinha proposto a distribuição de um dividendo de 0,08 euros por ação mantendo o programa de "scrip dividend", que permite que os detentores de capital possam ser remunerados com a emissão de novas ações.

A EDP já tinha anunciado que, tal como nos exercícios anteriores, pretende receber ações no âmbito deste programa de remuneração flexível a acionistas.

As principais bolsas europeias negociavam hoje em baixa, depois de o anúncio na véspera de tarifas globais por parte dos EUA ter desencadeado o pânico nos mercados, devido ao receio das consequências económicas da guerra comercial.

O mercado mantém a tendência negativa e continua a analisar as consequências da guerra comercial.

Tendo em conta as consequências económicas da guerra comercial, o mercado estará hoje atento ao relatório de emprego dos EUA e à presença do presidente da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell.

A este respeito, dizem analistas da Renta4 citados pela Efe, será importante se Powell validar os quatro cortes de taxas que o mercado está a prever para 2025.

Na quinta-feira, as bolsas europeias terminaram em baixa, a descer cerca de 3%, mas a queda foi muito menor do que a registada em Wall Street, onde os principais indicadores fecharam o pior dia desde 2020, com fortes perdas que variam entre 4% e 6%.

A esta hora, os futuros do mercado em Wall Street antecipam mais uma sessão 'a vermelho', embora com perdas mais moderadas, enquanto na Ásia o Nikkei de Tóquio perdeu 2,75%.

O mercado continua a ser condicionado pelo anúncio de tarifas recíprocas por parte do Presidente dos EUA, Donald Trump, que, no entanto, manifestou a sua disponibilidade para negociar se as ofertas forem "fenomenais".

O preço da onça de ouro, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.097,71 dólares, contra 3.107,61 dólares na quinta-feira e o atual máximo histórico, de 3.131,52 dólares, atingido em 2 de abril.

O preço do petróleo Brent para entrega em junho, a referência na Europa, baixava 1,3% para 69,21 dólares, contra 70,14 dólares na quinta-feira, depois de ter caído 6% na quinta-feira, arrastado pelo impacto que as tarifas podem ter na procura e depois de a OPEP+ ter decidido aumentar a produção de petróleo a partir de maio.

O euro estava a avançar, a cotar-se a 1,1057 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, um máximo desde 30 de setembro de 2024, contra 1,1039 dólares na quinta-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.

Leia Também: Pensionistas, atenção a este detalhe no IRS. "Novidade é positiva"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas