A ministra do Ambiente e Energia, Maria Graça Carvalho, afirmou que quer, para o Algarve, uma "maior diversidade de atividades económicas" que permita "atrair investimento" e criar "mais emprego".
"Os algarvios merecem que esta região tenha uma economia mais resiliente, menos dependente da sazonalidade e dos contextos internacionais. Merecem, acima de tudo, aquilo que há muito lhes tem vindo a ser negado: segurança, previsibilidade e esperança no futuro. A certeza de que podem encarar o presente e o futuro com confiança, faça sol ou faça chuva", defendeu Maria Graça Carvalho, esta terça-feira, no debate 'O Algarve é prioridade nacional', na Universidade do Algarve.
— Maria Graça Carvalho (@mgracacarvalho) April 22, 2025
Em março, a ministra anunciou o alívio das restrições ao uso e consumo de água na região, salientando que, devido à chuva desse mês, "há 20 anos que não havia tanta água nas barragens" do Sul do país.
A situação no Algarve tem vindo a evoluir favoravelmente, registando-se, no início de março, mais 99,3 hectómetros cúbicos (hm3) de armazenamento de água face ao período homólogo de 2024, disse a ministra, adiantando que há condições para um possível novo alívio das restrições em vigor, quer na agricultura quer no setor urbano ou no turismo.
As restrições tinham sido impostas pelo Governo liderado por António Costa (PS), em fevereiro de 2024, quando decretou a situação de alerta por seca no Algarve, mas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou, em maio, um alívio das restrições e um reforço de investimentos para aumentar as disponibilidades hídricas na região.
Leia Também: Médicos de Oncologia do Algarve entregaram escusas de responsabilidade