Em comunicado, o SIMA refere que no dia de hoje "15 camiões aguardavam" para serem descarregados ou carregados, alertando para o "caos instalado" naquele terminal.
Apontando à "falta crónica de pessoal", o sindicato refere que a incapacidade da Menzies (antiga Groundforce) em garantir os níveis mínimos de operação representa uma afronta aos direitos laborais e uma ameaça real à cadeia logística nacional, causando ainda danos na imagem do setor da aviação.
Perante esta situação que classifica de "indigna", o SIMA exige uma fiscalização urgente por parte da ANAC -- Autoridade Nacional de Aviação Civil e da Inspeção-Geral do Trabalho para que possam ser apuradas eventuais violações das obrigações contratuais e laborais.
Para o sindicato é ainda necessário que o Ministério Das Infraestruturas intervenha e reavalie o papel da Menzies no sistema aeroportuário português.
Em paralelo, exige a responsabilização da ANA/VINCI, que "enquanto concessionária, não pode continuar a pactuar com a degradação dos serviços prestados neste terminal".
Salientando que esta situação é frequente, o SIMA refere que leva a um "grande número de acidentes de trabalho" pela "pressão a que os poucos trabalhadores existentes estão sujeitos".
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