Chama-se 'Chronoworking' e é um modelo de trabalho que segue o ritmo biológico do trabalhador. Na prática, este trabalha no momento do dia em que se sente mais produtivo.
Este modelo de trabalho foi criado pela jornalista britânica Ellen C. Scott e propõe mais flexibilidade para os trabalhadores, de acordo com o brasileiro g1, o portal de notícias da Globo.
Esta é mais uma tendência no mundo do trabalho, mas com a particularidade de variar de pessoa para pessoa, já que cada um tem o seu próprio relógio biológico - que estabelece funções básicas como dormir, acordar, sentir fome ou saciedade.
"Este sistema de temporização está sincronizado com alguns eventos ambientais, como por exemplo o claro e escuro", explicou a professora e pesquisadora Claudia Moreno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), ao mesmo site de notícias.
Ora, segundo a especialista, o ser humano é uma espécie diurna, mas isto não significa que os horários sejam homogéneos: "Não é porque somos diurnos, que todos acordamos e dormimos no mesmo horário. Existe uma certa variação".
Há especialistas que defendem que o 'chronoworking' pode ser benéfico, já que pode ajudar a aumentar a produtividade no trabalho, com mais benefícios para a saúde dos funcionários. Porém, este regime de trabalho também pode causar problemas se não for adotado com orientações adequadas.
"O 'chronoworking' é benéfico se respeitar as preferências das pessoas, mas é necessário orientar para que durmam direito e regularmente", explicou uma investigadora ao g1.
Segundo um inquérito realizado nos EUA e citado pelo Linkedin, em janeiro do ano passado, entre os 1,5 mil profissionais consultados, 94% afirmaram trabalhar fora do seu horário mais produtivo e 77% disseram que isso influencia o seu desempenho.
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