Melanoma. O que se sabe sobre este tipo de cancro da pele?

Este domingo, 11 de maio, assinala-se o Dia Europeu do Melanoma.

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Mariana Moniz
11/05/2025 08:09 ‧ ontem por Mariana Moniz

Lifestyle

Dia Europeu do Melanoma

Este domingo, 11 de maio, assinala-se o Dia Europeu do Melanoma, o tipo de cancro da pele mais grave. 

 

Tal como se pode ler no site da Liga Portuguesa Contra o Cancro, "em Portugal surgem, anualmente, cerca de 1500 novos casos de Melanoma. Nos países ocidentais, todos os anos, o Melanoma tem aumentado."

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"O Melanoma é um tipo de cancro de pele que tem origem nas células da pele produtoras de pigmento chamadas melanócitos", explica o site da CUF.

"Estas células transformam-se e passam a crescer descontroladamente e a invadir os tecidos circundantes. Embora o Melanoma seja menos frequente do que os outros tipos de cancro da pele, é indiscutivelmente um dos mais graves". 

O Melanoma pode crescer nos tecidos de duas formas: crescimento radial, menos invasivo e mais precoce; e crescimento vertical, ou seja, em profundidade na derme e em proximidade vasos, com capacidade de originar metástases.

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Quais são os principais fatores de risco?

O site da CUF revela que "as causas exatas do Melanoma ainda são desconhecidas. Qualquer pessoa está em risco, maior ou menor, de vir a ter um Melanoma. Por este motivo recomenda-se um autoexame mensal com auxilio dos familiares".

Apesar de os Melanomas poderem surgir em pessoas sem quaisquer fatores de risco conhecidos, deve ter-se em atenção:

  • História familiar de Melanoma: "Cerca de 10% dos doentes com Melanoma têm história familiar deste mesmo tumor";
  • Radiação ultravioleta: "O excesso de exposição à radiação UV depende da intensidade da radiação, duração da exposição e da forma como a pele foi protegida. Queimaduras solares com bolhas, em especial durante a infância, aumentam o risco de Melanoma";

  • Muitos sinais ou sinais atípicos: "Os sinais são áreas da pele com muita melanina. A existência de um elevado número de sinais (>50) ou com caraterísticas atípicas, constitui um fator de um risco para Melanoma";

  • Estados de imunossupressão, síndromas genéticas, portadores de mutações genéticas específicas (CDKN2A, CDK4, MITF): "São grupos menos frequentes da população mas com risco acrescido de Melanoma".

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Quais são os principais sintomas?

A CUF propõe a regra ABCDE, uma forma fácil de se recordar de como distinguir sinais saudáveis de Melanoma:

A - Assimetria: "Metade do sinal não coincide com a outra metade";

B - Bordo irregular: "As extremidades do sinal são irregulares, sem padrão, abruptos ou mal definidos";

C - Cor: "A cor do sinal não é uniforme. Pode haver diferentes tonalidades de castanho ou preto, e por vezes avermelhados, azulados ou brancos";

D - Diâmetro: "O sinal é maior do que 6 milímetros, o equivalente à ponta de borracha de um lápis. Contudo, existem melanomas inferiores a 6mm";

E - Evolução

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O Melanoma tem cura?

Felizmente, o Melanoma pode ser curado se for diagnosticado e tratado nos seus estadios iniciais, ou seja, quando se localiza apenas na camada mais superficial da pele. Nos estadios mais avançados, o melanoma pode espalhar-se à distância, processo denominado de metastização, através do sangue ou do sistema linfático para outros órgãos e ossos, diminuindo a probabilidade de cura.

De notar que, embora as pessoas de pele mais clara tenham um risco muito maior, é um mito que as pessoas com pele mais escura sejam imunes ao melanoma. Indivíduos de raça negra, por exemplo, tendem a desenvolver melanomas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, locais que não são tão facilmente vigiados. 

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