"A partir da frente iemenita, as operações de apoio ao povo palestiniano através do disparo de mísseis ou 'drones' vão continuar", afirmou Abdel Malek al-Houthi num discurso transmitido pela estação de televisão Al-Massirah, controlada pelos rebeldes.
Os huthis, que controlam vastas áreas do Iémen, integram o chamado "eixo de resistência" contra Israel liderado pelo Irão e que integra outros grupos, como o Hamas palestiniano e o Hezbollah libanês.
Desde que começou a guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, os huthis atacaram várias vezes Israel e navios ao largo da costa do Iémen em solidariedade com os palestinianos.
"Espero que todos no exército e entre o povo estejam conscientes das nossas responsabilidades e devemos, com a ajuda de Deus, continuar a fazer mais e mais contra Israel", afirmou o líder rebelde.
"Estamos a fazer tudo no Iémen para apoiar o povo palestiniano", insistiu, citado pela agência francesa AFP.
Abdel Malek al-Houthi descreveu ainda as tréguas na guerra no Líbano como uma vitória do Hezbollah sobre Israel.
A trégua de 60 dias entre Israel e o Hezbollah, mediada por Estados Unidos e França, entrou em vigor na quarta-feira.
Em guerra há mais de uma década, o Iémen é considerado o país mais pobre da Península Arábica.
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