Kyiv denuncia "ataque massivo" a infraestruturas energéticas

A Ucrânia denunciou esta madrugada um "ataque massivo" a infraestruturas energéticas, tendo as autoridades decidido cortar a eletricidade, nomeadamente em Kyiv, numa altura em que Moscovo intensifica a pressão militar sobre o país.

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Lusa
28/11/2024 06:21 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

Com temperaturas a rondar os 0°C, "mais uma vez, o setor da energia foi sujeito a um ataque massivo do inimigo", afirmou o Ministério da Energia na rede social Facebook.

 

Foram efetuados cortes de energia de emergência sobretudo em Kyiv (centro-norte), Odessa (sul) e Dnipro (este), de acordo com o operador ucraniano DTEK.

Além disso, foi acionado um alerta aéreo em todo o país, tendo a força aérea ucraniana dado conta de ataques com mísseis que visavam sobretudo as regiões de Odessa, Kherson, Mykolaiv (sul) e Kirovograd (centro).

Na terça-feira, Moscovo anunciou "uma resposta" a dois novos ataques ucranianos com mísseis ATACMS norte-americanos contra território russo nos dias anteriores.

A Rússia tem vindo a bombardear zonas civis em toda a Ucrânia desde o início da invasão do país, em fevereiro de 2022, e intensificou os ataques à medida que o inverno se aproxima, visando em particular infraestruturas energéticas.

Ucrânia emite alerta aéreo devido à ameaça de mísseis russos

Ucrânia emite alerta aéreo devido à ameaça de mísseis russos

A força aérea ucraniana emitiu esta madrugada um alerta aéreo para todo o país, dando conta de ataques com mísseis russos que visam várias regiões.

Lusa | 06:06 - 28/11/2024

O Ministério da Defesa russo afirmou ter destruído 25 'drones' ucranianos durante a noite sobre a região de Bryansk, perto da Bielorrússia, da Crimeia e da região de Rostov (sul).

Na frente de batalha, Moscovo está a obter ganhos territoriais contra um exército ucraniano enfraquecido, a menos de dois meses da tomada de posse do próximo presidente dos EUA, Donald Trump.

A administração do Presidente cessante, Joe Biden, pediu na quarta-feira a Kyiv que diminua a idade mínima para a mobilização militar, para 18 anos, em vez dos atuais 25, para compensar a falta de soldados face ao avanço das forças russas no terreno.

Este apelo surge numa altura em que Trump pode adotar uma nova abordagem e levar Kyiv a negociar com Moscovo.

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