Os dois blocos assinaram, segundo um comunicado divulgado hoje, uma estratégia global de dois anos para a independência energética e a resiliência da Moldova.
No curto prazo, o pacote global apoiará os consumidores moldavos que estão a enfrentar aumentos acentuados dos preços energéticos, pretendendo compensar os custos de eletricidade excedentários n os agregados familiares até 110 kWh mensais até 31 de dezembro de 2025.
Um financiamento de 60 milhões de euros está também disponível para as mais de 350 mil pessoas da região da Transnístria que ficaram ao frio em janeiro, na sequência da interrupção do fornecimento de energia pela russa Gazprom.
A longo prazo, o apoio da UE permitirá à Moldova melhorar a sua segurança energética através de investimentos e reformas para a transição energética e assegurar a eliminação progressiva do fornecimento de recursos energéticos pela Rússia.
A UE, desde a invasão da Ucrâia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, tem adotado sucessivos pacotes de sanções - atualmente debate o 16.º - que visam castigar o setor económico russo, nomeadamente o da energia, e cortar fontes de financiamento a Moscovo.
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