Wendy Abrams-Nishikai tinha 21 anos, estudava na Universidade de Berkeley e tinha uma filha quando desapareceu a 31 de outubro de 1989, na California, nos EUA.
O seu corpo foi encontrado a 10 de fevereiro de 1990, num aterro, mas durante anos a polícia não o conseguiu identificar.
O caso foi arquivado até que em 2023 se formou uma equipa de investigadores para tentar resolver casos do género. Com recurso a novas tecnologias, foi possível recolher vestígios de ADN que permitiram concluir que se tratava do corpo de Wendy Abrams-Nishikai. A confirmação desta descoberta foi feita esta semana, refere a CBS News.
Foram assim precisas décadas para resolver o caso, que se acredita que já tinha sido desvendado na internet anos antes.
Conta o Daily Mail que os utilizadores do fórum Websleuths, em 2020, já tinham comentado o caso e notado num pormenor curioso.
"Encontrei este caso por resolver e não consigo parar de pensar em como a estrutura facial [da vítima e de Wendy] são tão idênticas", escrevia uma internauta, enquanto outra referia que "as roupas podiam ser diferentes mas terem exatamente a mesma tatuagem [na zona do peito] seria brutal".
"De acordo com alguém que diz ter conhecido bem a Wendy, ela tinha uma tatuagem de uma cruz no peito. As características de ambas parecem semelhantes, mas não tenho a certeza se o resto corresponde - só a família/amigos poderão confirmar as roupas, sapatos e joias", escrevia outra, enquanto muitos questionavam o porquê de a polícia não investigar melhor o caso e comparar os dados da vítima com os dados que tinham sobre Wendy.
Anos após esta discussão online, a polícia identificou a vítima, porém continuam por conhecer pormenores do crime.
O Gabinete do Xerife do Condado de Placer continua a investigar as circunstâncias da sua morte, tendo o porta-voz desta autoridade afirmado que "este caso ainda não está resolvido".
"Embora tenhamos identificado a Wendy e esperemos que isso traga um desfecho para a sua família, também gostaríamos de descobrir exatamente o que lhe aconteceu e se há alguém responsável por isso, e que acreditamos que haja", completou.
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