Scholz perdeu um voto de confiança, forçando assim o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, a dissolver o Parlamento e a marcar novas eleições.
Scholz votou hoje em Potsdam, uma cidade nos arredores de Berlim, e enfrenta o líder da oposição e favorito nas sondagens Friedrich Merz, o vice-chanceler e candidato ambientalista dos Verdes Robert Habeck e a líder da extrema-direita Alice Weidel na corrida para chanceler.
As assembleias de voto abriram às 07:00 TMG, mesma hora em Lisboa, para cerca de 59,2 milhões de alemães com direito de voto, incluindo 2,3 milhões de jovens que podem votar pela primeira vez.
O eleitorado escolherá os 630 deputados do Bundestag de um total de 4.506 candidatos de 29 partidos.
O bloco conservador da União Democrata-Cristã (CDU) e do seu partido irmão bávaro, a União Social Cristã (CSU), com Friedrich Merz como candidato a chanceler, lidera as sondagens com cerca de 30% dos votos há meses.
Segue-se a Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, que com 21% mais do que duplicaria os seus resultados de 2021, os sociais-democratas do chanceler Olaf Scholz com 15%, os Verdes com 12,5%-13% e A Esquerda com 7% ou 7,5%, sendo que a questão é saber se os liberais e a aliança populista de esquerda Sahra Wagenknecht (BSW) conseguirão ultrapassar a barreira dos 5% para aceder ao Bundestag.
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