Trump volta a atacar Zelensky: "Este tipo não quer que haja paz"

O republicano reagiu a uma declaração de Zelensky, que afirmou que um acordo para acabar com a guerra entre a Ucrânia e a Rússia "ainda está muito, muito longe".

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© Andrew Harnik/Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
03/03/2025 17:33 ‧ há 4 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, esta segunda-feira, dias após ambos terem protagonizado uma discussão acesa na Sala Oval da Casa Branca.

 

Na sua rede social, a Truth Social, o republicano reagiu a uma declaração de Zelensky, que afirmou, na noite de domingo, que um acordo para acabar com a guerra entre a Ucrânia e a Rússia "ainda está muito, muito longe".

"Esta é a pior declaração que poderia ter sido feita por Zelensky e a América não vai tolerar isso por muito mais tempo! É o que eu estava a dizer, este tipo não quer que haja paz enquanto tiver o apoio da América", afirmou Trump.

"A Europa, na reunião que teve com Zelensky, afirmou categoricamente que não pode fazer o trabalho sem os EUA - provavelmente não foi uma grande declaração a ser feita em termos de demonstração de força contra a Rússia. Em que é que estão a pensar?", acrescentou.

Posteriormente, Zelensky recorreu à rede social X para reafirmar que a "paz é necessária o mais rapidamente possível", mas tem de ser uma "paz verdadeira"

Zelensky responde a Trump:

Zelensky responde a Trump: "Paz é necessária o mais rapidamente possível"

Minutos após Donald Trump ter acusado Zelensky de não querer que "haja paz enquanto tiver o apoio" dos Estados Unidos, o presidente ucraniano defendeu que a "paz é necessária o mais rapidamente possível".

Márcia Guímaro Rodrigues | 18:42 - 03/03/2025

As declarações de Zelensky sobre o fim da guerra surgiram no âmbito da cimeira de Londres, que decorreu no domingo e juntou líderes de 14 países europeus, incluindo Ucrânia e Noruega, mais dirigentes do Canadá, Turquia, União Europeia e NATO. 

O Reino Unido, França, Ucrânia e outros países não especificados concordaram em trabalhar num plano de paz que será depois apresentado aos Estados Unidos. 

A cimeira ocorreu após, na sexta-feira, na Sala Oval da Casa Branca, Trump e o seu vice-presidente, JD Vance, terem acusado o líder ucraniano de não estar grato pela ajuda norte-americana e de recusar conversações de paz.

O confronto levou o presidente ucraniano a abandonar prematuramente a Casa Branca, sem assinar o acordo previsto sobre minerais.

[Notícia atualizada às 18h49]

Leia Também: Keir Starmer rejeita distanciamento entre o Reino Unido e os EUA

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