Powerbank poderá ter causado incêndio em avião da Air Busan em janeiro

O incêndio, que ocorreu no final de janeiro, foi detetado por um comissário de bordo num compartimento superior da parte traseira esquerda da aeronave, que se preparava para descolar para Hong Kong.

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© SeongJoon Cho/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto
14/03/2025 10:51 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Air Busan

Uma powerbank poderá estar na origem do incêndio que deflagrou num avião da companhia aérea Air Busan, em janeiro passado, de acordo com os resultados preliminares de uma investigação interna, citada pelo ministério dos Transportes da Coreia do Sul, esta sexta-feira. 

 

Um comunicado, citado pela Reuters, afirma que foram encontrados vestígios de incêndio numa powerbank encontrada onde o fogo terá começado, isto porque, o isolamento do objeto estaria danificado. 

No entanto, os investigadores ainda não conseguem adiantar o que terá causado a avaria da powerbank. No entanto, as baterias de lítio, computadores, telemóveis, cigarros eletrónicos ou powerbanks podem causar fumo, fogo ou calor extremo quando há falhas de fabrico ou danos que possam causar curto-circuito.

A investigação acrescenta ainda que não foram identificadas falhas nos sistemas elétricos da aeronave. 

O Conselho de Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários da Coreia do Sul está a liderar a investigação, que não tem ainda relatório final do acidente pedido aos Estados e a realizar no prazo de um ano, segundo as normas de aviação.

De recordar que, depois do incêndio, a companhia aérea sul-coreana Air Busan implementou recentemente uma medida, alegadamente preventiva, que pretende assegurar a segurança a bordo: todas as malas de cabine serão inspecionadas nos portões de embarque e as que não tiverem no seu interior powerbanks serão etiquetadas e permitidas nos compartimentos superiores a bordo do avião. Para já, serão feitos testes à funcionalidade da mesma em apenas alguns voos, sendo que o objetivo é que seja alargada a todos.

O incêndio, que ocorreu no final de janeiro e que destruiu o avião da companhia que estava na pista, a 28 de janeiro, e obrigou à retirada de cerca de 170 passageiros, foi detetado por um comissário de bordo num compartimento superior na parte traseira esquerda da aeronave, que se preparava para descolar para Hong Kong, de acordo com a companhia aérea, citada pelo mesmo meio.

Leia Também: Companhia aérea Air Busan proíbe 'powerbanks' em compartimentos nos voos

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