Iraque diz que suas forças de segurança mataram um importante líder do EI

Um destacado dirigente do grupo extremista Estado Islâmico (EI), responsável pelas operações externas e alvo de sanções norte-americanas, foi morto pelas forças de segurança iraquianas, anunciou hoje o primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani.

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© MILAN KAMMERMAYER/AFP via Getty Images

Lusa
14/03/2025 15:18 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Daesh

Abdallah Makki Muslih al-Rufay'i "era considerado um dos terroristas mais perigosos do Iraque e do mundo", declarou Al-Sudani, na rede social X.

 

"Os heróis do serviço nacional de informações iraquiano, com o apoio e a coordenação do comando de operações conjuntas e das forças da coligação internacional, conseguiram eliminar o terrorista Abdullah Maki Musleh al-Rifai, de alcunha Abu Khadija, que ocupava o cargo de vice-califa" da organização.

O 'jihadista', que foi incluído na lista de sanções de Washington desde o verão de 2023, foi também governador do EI das províncias sírias e iraquianas, de acordo com o primeiro-ministro iraquiano.

"Os iraquianos continuam as suas vitórias sobre as forças das trevas e do terrorismo", disse Al-Sudani, enviando felicitações ao seu país, aos cidadãos iraquianos e "a todos os povos amantes da paz por esta importante conquista de segurança".

Até ao momento, a coligação internacional não confirmou esta informação, nem se sabe quando e onde decorreu esta operação.

A morte deste dirigente do EI é mais um golpe para a organização terrorista, cujo líder e califa é Abu Hafs al-Hashimi al-Qurashi desde agosto de 2023.

Nos últimos meses, o Iraque anunciou várias operações em que matou membros de alto nível do grupo 'jihadista', que ocupou grande parte do país de 2014 a 2017, quando foi derrotado no país.

No entanto, os seus elementos remanescentes ainda mantêm presença no país e realizam ataques, principalmente contra as forças de segurança iraquianas.

Com a queda do regime do Presidente sírio Bashar al-Assad, em dezembro passado, as autoridades iraquianas elevaram o nível de alerta na sua fronteira porosa devido à possibilidade de os 'jihadistas' presentes no vasto deserto sírio poderem atravessar para o Iraque devido ao vazio de poder.

Leia Também: Acusado do atentado em Cabul comparece perante um tribunal dos EUA

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