"O Exército Nacional somali realizou um ataque aéreo direcionado em Adan Yabaal", com o apoio do Comando Africano dos Estados Unidos (AFRICOM), anunciou o Ministério da Informação da Somália.
A cidade de Adan Yabaal, que alberga um centro militar do Governo da Somália, foi capturada pelo Al-Shebab, um grupo armado com ligações à organização terrorista Al-Qaida, na quarta-feira, segundo um oficial do exército e residentes locais.
Os bombardeamentos aéreos efetuados na noite de quarta-feira mataram "12 (combatentes) Al-Shebab" e "não houve vítimas civis", declarou o Governo somali na rede social X, acrescentando que "as operações continuam para garantir uma segurança duradoura".
Segundo várias fontes, oficiais superiores somalis comandavam a guerra contra os Al-Shebab nas regiões de Middle Shabelle e Hiiraan, em torno da capital Mogadíscio, a partir do distrito atacado na quarta-feira.
O Al-Shebab tinha anunciado que tinha tomado esta posição ao exército somali.
Esta informação, tal como o balanço exato dos combates e dos bombardeamentos aéreos, não pôde ser confirmada por uma fonte independente.
O grupo armado Al-Shebab, que tem feito vários avanços e ataques nos últimos meses, em 18 de março, reivindicou a responsabilidade pela explosão de uma bomba que por pouco não atingiu o comboio presidencial, e no início de abril, disparou vários projéteis perto do aeroporto de Mogadíscio.
Nos últimos meses, a Somália intensificou as ofensivas contra o Al-Shebab com o apoio de clãs e milícias locais, no âmbito de uma série de decisões tomadas pelo Presidente, Hassan Shaykh Mohamud, que se comprometeu, aquando da sua tomada de posse, a colocar a luta contra o terrorismo no centro dos seus esforços para estabilizar o país.
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