Rússia reivindica fim de um dos últimos focos de resistência em Kursk

O Exército russo reivindicou hoje a eliminação de um dos últimos focos de resistência ucraniana na região de Kursk, o mosteiro de Gornal, onde as tropas inimigas estavam entrincheiradas.

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© Arkady Budnitsky/Anadolu via Getty Images

Lusa
22/04/2025 10:48 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

 "O antigo mosteiro de Gornal, uma posição de combate do Exército ucraniano, foi libertada. A resistência inimiga foi esmagada", disseram fontes da unidade militar Sever à agência de notícias RIA Novosti.

 

"O mosteiro era um importante bastião do exército ucraniano em Gornal", referiram as fontes.

Os soldados ucranianos, que ocuparam parcialmente Kursk em agosto de 2024, entrincheiraram-se atrás dos grossos muros e nas caves do mosteiro. Além disso, para manter o controlo de uma pequena parte de Kursk, os ucranianos terão mobilizado até 300 equipas de operadores de 'drones'.

O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na segunda-feira o reinício das operações militares em Kursk após o fim da trégua de 30 horas da Páscoa, que declarou no sábado e foi apoiada por Kiev.

No sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou o fracasso da Rússia em implementar um cessar-fogo em Kursk ou Belgorod.

O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, garantiu no sábado a Putin que a fase final da campanha de retoma de Kursk está em curso.

Segundo os seus cálculos, 1.260 quilómetros quadrados sob controlo inimigo --- 99,5% do total ocupado pelos ucranianos em Kursk --- já foram libertados.

O objetivo do Kremlin é libertar Kursk antes de 09 de maio, quando se assinala o 80º. aniversário da vitória do Exército Vermelho sobre a Alemanha nazi.

Por sua vez, ao contrário do que Zelensky afirmou, Gerasimov sublinhou que o exército russo impediu as tropas ucranianas de entrar na região de Belgorod.

A Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia ao seu território em 2014 e posteriormente, em 24 de fevereiro de 2022, realizou uma invasão em larga escala na Ucrânia.

Leia Também: Zelensky quer "resposta clara" da Rússia sobre trégua proposta por Kyiv

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