Israel ameaça fazer a Teerão o mesmo que "fez ao Hamas em Gaza"

O ministro da Defesa de Israel ameaçou hoje fazer aos dirigentes iranianos o que "fez ao Hamas em Gaza", em declarações divulgadas quatro dias após rebeldes Huthis do Iémen, aliados do Irão, dispararem contra o aeroporto de Telavive.

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Lusa
08/05/2025 07:31 ‧ há 4 horas por Lusa

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Médio Oriente

"Aviso (...) os líderes iranianos que financiam, armam e exploram a organização terrorista Huthi: o sistema dos [vossos] representantes acabou e o eixo do mal entrou em colapso", afirmou Israel Katz em comunicado.

 

"Vocês são diretamente responsáveis. O que fizemos ao Hezbollah [movimento xiita libanês] em Beirute, ao Hamas [movimento islamita palestiniano] em Gaza, a Bashar al-Assad [ex-líder sírio] em Damasco, também vos faremos em Teerão", acrescentou.

Em represália a um ataque de mísseis dos Huthis contra o principal aeroporto internacional de Israel, no domingo, o exército israelita respondeu com ataques esta semana contra o aeroporto de Sanaa, capital do Iémen, assim como contra centrais elétricas e cimenteiras na região.

Apoiados pelo Irão, inimigo declarado de Israel, os Huthis, juntamente com o Hamas e o Hezbollah em particular, fazem parte do que Teerão descreve como o "eixo de resistência" a Israel. No entanto, o Irão nega fornecer-lhes ajuda militar.

Alegando agir em solidariedade com os palestinianos, os Huthis reivindicaram a responsabilidade por dezenas de ataques com mísseis e 'drones' contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza.

Apesar de terem chegado a um acordo de cessar-fogo com os Estados Unidos, os Huthis declararam que vão continuar a atacar Israel e afirmam ter lançado três 'drones' contra território israelita na quarta-feira.

Israel declarou a 07 de outubro de 2023 uma guerra na Faixa de Gaza para erradicar o movimento islamita palestiniano Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis, e sequestrando 251.

A guerra naquele território palestiniano fez, até agora, 52.653 mortos, na maioria civis, incluindo mais de 18 mil crianças, e mais de 112 mil feridos, além de cerca de 11 mil desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, e mais alguns milhares que morreram de doenças, infeções e fome, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Leia Também: Enviado dos EUA Steve Witkoff informa Conselho de Segurança sobre Gaza

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