A polícia local, Thames Valley Police, declarou ter iniciado uma investigação sobre as causas do incêndio, a qual, por enquanto, não é criminal.
"Iniciámos uma investigação de morte por causas desconhecidas", afirmou o chefe de polícia adjunto, Tim Metcalfe, acrescentando que a natureza da investigação poderá mudar "à medida que os inquéritos forem avançando".
O incêndio deflagrou na tarde de quinta-feira num grande armazém da antiga base da Royal Air Force em Bicester, que foi desativada e é atualmente utilizada como parque industrial de empresas sobretudo dedicadas ao restauro de automóveis.
Grandes nuvens de fumo negro podiam ser vistas a quilómetros de distância e testemunhas relataram ter ouvido explosões.
O chefe do serviço de bombeiros de Oxfordshire, Rob MacDougall, referiu que o incêndio está agora sob controlo, após a intervenção de 10 carros e equipas de bombeiros, e que alguns ainda continuavam no local em trabalhos de rescaldo.
O mesmo responsável confirmou a morte de dois bombeiros e a hospitalização de outros dois com ferimentos graves, remetendo mais detalhes para mais tarde.
"Estou extremamente orgulhoso e grato pela resposta exemplar de várias organizações e pela coragem inabalável demonstrada pelos profissionais dos serviços de emergência", disse, numa declaração no local.
Um comunicado da empresa Bicester Motion, que gere a antiga base da Força Aérea, manifestou "profunda tristeza" pela morte dos bombeiros e de "amigo próximo" e indicou que o local permanecerá encerrado durante o fim de semana.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, descreveu a notícia como "devastadora" e prestou homenagem à bravura "espantosa" dos bombeiros envolvidos, numa declaração publicada na rede social X.
"Espero que os que estão no hospital tenham uma recuperação completa e rápida", acrescentou.
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