Ataques israelitas a portos no Iémen fez um morto e nove feridos

Pelo menos uma pessoa morreu e nove ficaram feridas em ataques lançados hoje por Israel contra dois portos no Iémen, de acordo com o Ministério da Saúde controlado pelos rebeldes xiitas Huthis.

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Lusa
16/05/2025 21:48 ‧ há 7 horas por Lusa

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A autoridade de Saúde confirmou "a morte de um cidadão e o ferimento de outros três em resultado da agressão sionista no porto de Al Salif, enquanto seis cidadãos ficaram feridos no porto de Al Hodeida, de acordo com um número preliminar ", indicou a agência de notícias oficial dos insurgentes, Saba.

 

O ministério controlado pelos rebeldes iemenitas condenou veementemente a "flagrante agressão israelita" contra o Iémen e os ataques contra instalações vitais, civis e infraestruturas, considerando-os "um crime de guerra completo que viola todas as leis, normas e convenções internacionais e humanitárias".

O Exército israelita confirmou, por sua vez, ter atacado hoje os dois principais portos do Iémen, Al Salif e Al Hodeida, localizados no mar Vermelho e controlados por rebeldes apoiados pelo Irão.

O ataque ocorreu depois de o Exército intercetado ter intercetado um míssil disparado do Iémen contra Israel na quinta-feira, que fez soar sirenes de ataque aéreo em várias partes do país, incluindo Jerusalém.

"Estes portos são utilizados para o transporte de armas e constituem mais um exemplo da exploração sistemática e cínica da infraestrutura civil pelo regime huthi para promover as suas atividades terroristas", salientaram as forças israelitas, num comunicado.

O Exército sustentou que os bombardeamentos foram realizados "após inúmeros alertas emitidos à população da zona para mitigar o risco de danos".

Desde que Israel quebrou o cessar-fogo na Faixa de Gaza, no final de março, os insurgentes retomaram também os seus ataques em território israelita, lançando um míssil balístico quase todos os dias.

Nas últimas duas semanas, os Huthis reivindicaram a responsabilidade por vários ataques ao Aeroporto Internacional de Telavive, em Israel, e numa ocasião conseguiram chegar à instalação, a primeira vez que um ataque deste tipo aconteceu desde o início da ofensiva israelita em Gaza, em outubro de 2023.

Os Huthis integram o chamado "eixo de resistência" liderado pelo Irão contra Israel, de que fazem parte outros grupos radicais da região, como o Hezbollah libanês e os palestinianos Hamas e Jihad Islâmica.

Os Huthis iniciaram ataques contra a navegação comercial na região do Mar Vermelho, em novembro de 2023, para prejudicar economicamente Israel, em alegada solidariedade com o grupo islamita palestiniano Hamas na guerra na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que lançou dezenas de ataques diretos contra território israelita.

As ações dos Huthis no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, uma região vital para o comércio global, levaram ao início de campanhas de bombardeamento no Iémen por parte dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Em 06 de maio, Omã anunciou que os Huthis e os Estados Unidos concordaram com um cessar-fogo, pouco depois de o Presidente norte-americano declarar o fim dos ataques no Iémen, apesar de persistirem as hostilidades entre o grupo rebelde e Israel.

Leia Também: Israel confirma ataque a dois portos no Iémen

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