Radev acusou a Assembleia Popular e a sua presidente, Natalia Kiseliova, de realizarem uma "violação sem precedentes da lei" e descreveu a rejeição da iniciativa presidencial como "uma tentativa de silenciar o debate público" sobre a questão, segundo a agência noticiosa búlgara Novinite.
O objetivo do referendo era "avaliar a opinião do povo sobre a disponibilidade para adotar o euro como moeda" e "garantir a transparência e a responsabilidade", disse o chefe de Estado, que advertiu que o país poderia enfrentar problemas financeiros durante o processo de integração.
O primeiro-ministro búlgaro, Rosen Zhelyazkov, tinha apelado ao parlamento para bloquear um eventual referendo, afirmando que tal seria "inconstitucional".
O líder do Governo justificou que não podia permitir que o pedido "fosse para a frente" porque a questão "já estava incluída no tratado de adesão à União Europeu, assinado há 20 anos".
O Presidente, por seu lado, insiste que a introdução da nova moeda só pode ser feita com base num "consenso nacional convincente". No entanto, reconhece que não existe unanimidade sobre esta questão na sociedade búlgara.
Leia Também: Bulgária afirma que vendeu aos EAU armas encontradas no Sudão