"De acordo com a investigação, 621 civis foram mortos em consequência de bombardeamentos no território russo, incluindo 38 crianças, e pelo menos 3.217 pessoas ficaram feridas em vários graus de gravidade, incluindo 249 menores", disse o presidente do Comité de Investigação Russo (CIR), Alexander Bastrykin, citado pela agência de notícias russa Interfax.
Bastrykin indicou que o maior número de ataques inimigos foi registado nas regiões de Belgorod, Kursk, Bryansk, Tostov e Krasnodar, bem como na península da Crimeia anexada.
No total, as autoridades iniciaram mais de 3.000 processos criminais para investigar os bombardeamentos ucranianos em território russo, acrescentou.
No total, em três anos de guerra, as Forças Armadas Ucranianas atacaram 34 regiões russas, referiu o CIR.
Os meios de comunicação de investigação independentes, por sua vez, apontaram que um dos anos "mais sangrentos" para os civis foi 2024.
Durante a incursão ucraniana na região de Kursk, em agosto do ano passado, pelo menos 191 civis desta zona foram mortos e 372 ficaram feridos, de acordo com dados oficiais russos.
No lado contrário, a Ucrânia registou mais de 12 mil civis mortos e cerca de 30 mil feridos no país desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, de acordo com dados verificados pelas Nações Unidas.
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