Pressão a Israel? "UE que exerça pressão sobre o Hamas", diz Telavive

Bruxelas anunciou que ia rever o acordo de associação com Israel, mas Telavive considerou que a União Europeia demonstrava uma "total incompreensão da realidade" que o país enfrenta - e 'redirecionou' os líderes da União Europeia.

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© Mahmoud Issa/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
20/05/2025 23:54 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Médio Oriente

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Israel "rejeitou" esta terça-feira a pressão da União Europeia (UE), nomeadamente, com a revisão do acordo de associação com o país anunciada hoje.

 

"Rejeitamos completamente a direção tomada na declaração, que reflete uma total incompreensão da complexa realidade que Israel enfrenta", escreveu o porta-voz do MNE israelita, Oren Marmorstein, numa mensagem partilhada no X.

Na mesma nota, Marmorstein aponta que Telavive aceitou "repetidamente" propostas dos EUA para um cessar-fogo e libertação de reféns.

O responsável defende ainda que "ignorar estas situações e criticar Israel apenas fortalece a posição do Hamas e encoraja-o a manter-se firme."

"Os recentes elogios do Hamas a essas críticas são uma indicação clara disso mesmo e têm como resultado o prolongamento da guerra. É igualmente lamentável que a declaração ignore tanto a iniciativa americana de transferir ajuda sem que esta chegue ao Hamas, como a recente decisão israelita de facilitar a entrada de ajuda em Gaza", lê-se ainda.

O porta-voz do MNE de Israel escreve ainda que Telavive "agradece" que seja reconhecida "esta realidade" e que o país seja apoiado durante os debates sobre o assunto. "Apelamos à UE para que exerça pressão onde ela deve ser exercida - sobre o Hamas", remata.

Em causa está o anúncio da alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas. No final de uma reunião dos chefes da diplomacia dos 27, em Bruxelas, a responsável adiantou que vai ser revisto o acordo de associação com Israel, por bloquear há mais de dois meses a entrada de comida e ajuda humanitária na Faixa de Gaza e pelos bombardeamentos no enclave.

Leia Também: União Europeia vai rever acordo de associação com Israel

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